Caso Larissa dos Santos

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O desaparecimento e subsequente assassinato de Larissa dos Santos Silva, de 25 anos, mobilizou familiares e amigos na Baixada Fluminense. Larissa, que trabalhava como motociclista de aplicativo, foi vista pela última vez em 21 de janeiro de 2025, entrando em um carro de aplicativo no bairro Jardim da Viga, em Nova Iguaçu. Seu corpo foi encontrado em 24 de janeiro, enterrado no quintal de uma residência no bairro da Posse, na mesma cidade.

As investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) apontam para o envolvimento de Alan Santos Gusmão Júnior, de 26 anos, e sua esposa, Leandra Victoria de Sousa Fortunato, de 22 anos, no crime. Alan mantinha um relacionamento extraconjugal com Larissa. Segundo a polícia, ele solicitou o carro de aplicativo que levou Larissa até sua residência no dia de seu desaparecimento. Após o crime, Alan teria contratado um pedreiro para construir um canteiro no quintal, onde o corpo foi posteriormente encontrado.

A Justiça do Rio de Janeiro expediu mandados de prisão temporária contra Alan e Leandra pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. O casal foi preso em 26 de janeiro, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, onde estava escondido na casa de amigos.

O caso gerou grande comoção na comunidade local. Durante o enterro de Larissa, realizado em 26 de janeiro no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu, familiares e amigos expressaram dor e revolta. Motociclistas que trabalhavam com Larissa realizaram um protesto em frente à casa dos suspeitos, pedindo justiça pela jovem.

A DHBF continua investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e a motivação do crime, que está sendo tratado como feminicídio. A participação de Leandra no assassinato também está sob apuração.

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