A ComCausa, através do projeto ComuniSaúde, tem acompanhado de perto o preocupante aumento dos casos de dengue no estado do Rio de Janeiro em 2025. Até o momento, registramos quase 4 mil casos e três óbitos confirmados. A Baixada Fluminense, onde atuamos intensamente, destaca-se entre as regiões mais afetadas, especialmente nos municípios de Duque de Caxias, Magé, Nilópolis, Belford Roxo e Nova Iguaçu.
Recentemente, a técnica de enfermagem Lethicia Santanna da Silva, de 28 anos, moradora de Belford Roxo, apresentou sintomas iniciais como febre e manchas no corpo. Seu quadro evoluiu para uma forma grave da doença, necessitando de internação em uma unidade de terapia intensiva. Este caso ressalta a importância de estarmos atentos aos sinais de alerta da dengue, que incluem dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos e queda de pressão arterial.
A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que se prolifera em ambientes com água parada. A prevenção é fundamental e envolve medidas como:
- Eliminação de focos: Remover recipientes que possam acumular água, como pneus, garrafas e vasos de plantas.
- Proteção individual: Utilizar repelentes, roupas de manga longa e instalar telas em portas e janelas para evitar picadas.
- Conscientização comunitária: Engajar a comunidade em mutirões de limpeza e campanhas educativas sobre a importância da prevenção.
No ComuniSaúde, temos promovido ações educativas, distribuído materiais informativos e mobilizado a comunidade para conscientizar sobre a importância das medidas preventivas e do diagnóstico precoce. É crucial que todos estejam atentos aos sintomas da dengue e procurem atendimento médico imediato ao perceberem sinais de agravamento. A participação ativa da comunidade na eliminação de criadouros do mosquito e na adoção de práticas preventivas é essencial para conter o avanço da doença e proteger a saúde coletiva.
ComuniSaúde e o impacto nas favelas
O ComuniSaúde visa melhorar o acesso ao atendimento básico, promover saúde mental e fortalecer as redes comunitárias nas favelas da Baixada Fluminense. O projeto será implementado nas principais favelas de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis e Mesquita, em colaboração com secretarias municipais de saúde e instituições locais. O envolvimento dos moradores será crucial para mapear as necessidades e garantir que a campanha atinja todos de forma inclusiva.
O lançamento da plataforma digital ComuniSaude.org.br também será parte importante do projeto, fornecendo informações detalhadas sobre os serviços de saúde disponíveis. A ComCausa também disponibilizará um número de telefone com aplicativos de mensagens para fornecer suporte durante a campanha, garantindo que a população tenha fácil acesso a orientações sobre os serviços de saúde.
Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro
Desde 2021, mais de R$ 22 milhões foram investidos em projetos de saúde nas favelas cariocas, com apoio da Lei Nº 8.972/20 e do Fundo Especial da ALERJ. Instituições renomadas como a Fiocruz , IFF, UENF, UFRJ, UERJ, PUCRJ, SBPC, Alerj e Abrasco fazem parte do Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro, com o objetivo de garantir que os serviços de saúde alcancem as áreas mais necessitadas.
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