ComuniSaúde: primeira morte por dengue no Rio acende sinal de alerta

Combate a Dengue; Foto Paulo Pinto Agência Brasil

Nós, da ComCausa, através do projeto ComuniSaúde, temos alertado sobre o risco crescente da dengue em nossa região. Infelizmente, essa preocupação se confirma com a primeira morte registrada pela doença no Rio de Janeiro em 2025.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio confirmou, nesta segunda-feira (27), que um homem de 38 anos, morador de Campo Grande, na Zona Oeste, faleceu em decorrência da dengue. Ele estava internado no Hospital dos Servidores e, além disso, outra morte suspeita segue sob investigação. Os casos confirmados na cidade já se aproximam de mil.

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, reforçou a gravidade da situação, destacando que bairros como Campo Grande, Santa Cruz e Centro apresentam índices de infestação do Aedes aegypti acima do esperado. Ele ressaltou a importância da participação da população no combate aos focos do mosquito, eliminando água parada em vasos de plantas, calhas e outros reservatórios.

Além disso, um ponto essencial da prevenção é a vacinação. A campanha direcionada para crianças de 10 a 14 anos segue até 31 de janeiro, e a expectativa é que 100 mil crianças voltem para tomar a segunda dose.

No ComuniSaúde, estamos acompanhando de perto a situação e reforçamos que os dados já apontavam para um risco de explosão de casos de dengue em 2025. Somente nas primeiras semanas do ano, foram registrados 810 casos prováveis, com 50 internações no estado do Rio de Janeiro. O próprio Ministério da Saúde coloca o Rio de Janeiro entre os estados com maior risco de aumento da doença, agravado pelo fenômeno El Niño, que favorece a proliferação do mosquito.

É fundamental que cada um faça sua parte! Eliminar possíveis focos do Aedes aegypti e manter a vacinação em dia são medidas essenciais para evitar mais mortes e conter o avanço da dengue.

ComuniSaúde e o impacto nas favelas 

ComuniSaúde visa melhorar o acesso ao atendimento básico, promover saúde mental e fortalecer as redes comunitárias nas favelas da Baixada Fluminense. O projeto será implementado nas principais favelas de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis e Mesquita, em colaboração com secretarias municipais de saúde e instituições locais. O envolvimento dos moradores será crucial para mapear as necessidades e garantir que a campanha atinja todos de forma inclusiva.

O lançamento da plataforma digital ComuniSaude.org.br também será parte importante do projeto, fornecendo informações detalhadas sobre os serviços de saúde disponíveis. A ComCausa também disponibilizará um número de telefone com aplicativos de mensagens para fornecer suporte durante a campanha, garantindo que a população tenha fácil acesso a orientações sobre os serviços de saúde.

Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro 

Desde 2021, mais de R$ 22 milhões foram investidos em projetos de saúde nas favelas cariocas, com apoio da Lei Nº 8.972/20 e do Fundo Especial da ALERJ. Instituições renomadas como a  Fiocruz , IFFUENFUFRJUERJPUCRJSBPC, Alerj e Abrasco fazem parte do Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro, com o objetivo de garantir que os serviços de saúde alcancem as áreas mais necessitadas.

ComuniSaúde ComCausa Fiocruz

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