ComuniSaúde: cinco anos após a pandemia prevenção e acesso à saúde enfrentam desigualdades

Problemas respiratórios

Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia de COVID-19, alertando para a rápida disseminação global do vírus SARS-CoV-2. Naquela ocasião, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, enfatizou a gravidade da situação e a necessidade de ações coordenadas para conter a propagação da doença.

Cinco anos após essa declaração, o Brasil registrou, até 6 de março de 2025, um total de 39.149.520 casos confirmados de COVID-19 e 715.310 óbitos acumulados. Em 2025, até 1º de março, foram notificados 136.861 novos casos e 698 óbitos, representando uma queda significativa em relação aos anos anteriores.

Apesar da redução nos números, a pandemia evidenciou desigualdades no acesso aos serviços de saúde, especialmente em regiões vulneráveis como as favelas da Baixada Fluminense. Para enfrentar esses desafios, a organização ComCausa lançou o projeto ComuniSaúde, que busca melhorar o acesso ao atendimento básico, promover a saúde mental e fortalecer as redes comunitárias nessas áreas.

O ComuniSaúde será implementado nas principais favelas de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis e Mesquita, em colaboração com as secretarias municipais de saúde e instituições locais. O envolvimento dos moradores será essencial para mapear as necessidades específicas de cada comunidade e garantir que as ações sejam inclusivas e eficazes.

iniciativa da ComCausa visa não apenas combater os efeitos diretos da COVID-19, mas também abordar questões estruturais que afetam a saúde das populações periféricas, promovendo equidade e justiça social no acesso aos serviços de saúde.

Até a data de hoje no Brasil foi confirmado 37.085.520 infectados, sendo 699.310 Óbitos acumulados.

Linha do tempo:

31 de dezembro de 2019: A OMS foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, China.

11 de março de 2020: A OMS declarou a COVID-19 como uma pandemia.

30 de janeiro de 2020: A OMS decretou a COVID-19 como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), o mais alto nível de alerta da organização.

Maio de 2020: A OMS lançou a iniciativa ACT Accelerator, que visa acelerar o desenvolvimento e o acesso equitativo a vacinas, testes e tratamentos para COVID-19.

Agosto de 2020: A OMS declarou que a COVID-19 era uma doença de transmissão aérea.

Novembro de 2020: A OMS lançou o Covax, um mecanismo global para garantir o acesso equitativo às vacinas COVID-19.

Março de 2021: A OMS aprovou a primeira vacina COVID-19 para uso emergencial.

Maio de 2021: A OMS declarou que a variante B.1.617.2 (Delta) era uma variante de preocupação.

Novembro de 2021: A OMS declarou que a variante B.1.1.529 (Ômicron) era uma variante de preocupação.

Maio de 2022: A OMS declarou que a fase aguda da pandemia de COVID-19 estava chegando ao fim.

Maio de 2023: A OMS declarou o fim da ESPII para COVID-19

Algumas das principais ações da OMS durante a pandemia incluem:

  • Fornecer orientação e diretrizes aos países sobre como prevenir e controlar a COVID-19.
  • Coordenar a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas, testes e tratamentos para COVID-19.
  • Fornecer apoio técnico e financeiro aos países.
  • Rastrear e monitorar a disseminação do vírus.
  • Comunicar os riscos da COVID-19 ao público.

A OMS também foi criticada por sua resposta à pandemia. Algumas das críticas incluem:

  • Atraso na declaração da COVID-19 como uma pandemia.
  • Falta de comunicação clara e consistente.
  • Falha em fornecer orientação e apoio adequados aos países.

Apesar das críticas, a OMS desempenhou um papel crucial na resposta à pandemia global de Covid-19. A organização continuará a monitorar a situação e fornecer orientação aos países à medida que a pandemia se desenvolve.

Para mais informações sobre a OMS e a pandemia de Covid-19, consulte os seguintes recursos:

ComuniSaúde e o impacto nas favelas 

ComuniSaúde visa melhorar o acesso ao atendimento básico, promover saúde mental e fortalecer as redes comunitárias nas favelas da Baixada Fluminense. O projeto será implementado nas principais favelas de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis e Mesquita, em colaboração com secretarias municipais de saúde e instituições locais. O envolvimento dos moradores será crucial para mapear as necessidades e garantir que a campanha atinja todos de forma inclusiva.

O lançamento da plataforma digital ComuniSaude.org.br também será parte importante do projeto, fornecendo informações detalhadas sobre os serviços de saúde disponíveis. A ComCausa também disponibilizará um número de telefone com aplicativos de mensagens para fornecer suporte durante a campanha, garantindo que a população tenha fácil acesso a orientações sobre os serviços de saúde.

Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro 

Desde 2021, mais de R$ 22 milhões foram investidos em projetos de saúde nas favelas cariocas, com apoio da Lei Nº 8.972/20 e do Fundo Especial da ALERJ. Instituições renomadas como a  Fiocruz , IFFUENFUFRJUERJPUCRJSBPC, Alerj e Abrasco fazem parte do Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro, com o objetivo de garantir que os serviços de saúde alcancem as áreas mais necessitadas.

ComuniSaúde ComCausa Fiocruz

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